Otimismo. Essa é a palavra de ordem da edição 76 da Revista USP, que fecha a série Pensando o Futuro – anteriormente foram publicadas edições sobre as áreas de humanidades e biológicas. “O dossiê trabalha muito com tecnologia, que é uma área que está em franca expansão. Antes, a gente pensava de 50 em 50 anos, e agora pensamos de ano em ano”, afirma o editor-chefe da revista, Francisco Costa.
Abordando temas como progresso técnico e economia, energia nuclear, nanociência, química e física, a revista mostra a importância do investimento
Os textos apontam para a integração entre as ciências exatas e outras ciências, como a sociologia e a economia. Exemplos dessa integração estão, por exemplo, na utilização dos chamados combustíveis limpos, ou nas pesquisas que envolvam responsabilidade ambiental. Para o editor da Revista USP, isso é uma tendência, da qual o Brasil pode se tornar um dos principais protagonistas.
Apesar da euforia, Costa lembra que o Brasil ainda está muito atrás. “É evidente que os países desenvolvidos estão bem à frente da gente. Isso é um fato, não é de hoje. Não é nem do século passado. Seria fácil eu dizer que sou otimista”, diz o editor, “mas eu tenho medo de que só os países ricos tenham acesso a grandes descobertas. Mesmo assim, eu acho que existe a possibilidade de uma abertura para uma melhor distribuição de renda em âmbito mundial”. O jornalista enfatiza que o Brasil apresenta alguma evolução, o que se comprova com o aumento dos investimentos em tecnologia.
Fonte:http://www4.usp.br/index.php/institucional/14879-revista-usp-reflete-sobre-futuro-das-ciencias-exatas
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