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domingo, 14 de dezembro de 2008

FRUTOS DO CERRADO BRASILEIRO


Guapeva, mangaba, cagaita, piqui, o que é isso?
É de comer ou passar no cabelo?

Introdução


CERRADO

O Brasil é considerado como um dos países de maior biodiversidade no mundo,
pois se calcula que nada menos do que 10% de toda a biota terrestre encontram-se no país (Mittermeier et al. 1997).O Cerrado brasileiro ocupava, de aproximadamente uns 6.000 mil anos até opresente, uma área de aproximadamente 2.000.000 km2 (dois milhões) de km2. Sendo o 2° maior bioma do país abrangendo nove estados do Brasil Central: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.

O bioma Cerrado é um mosaico composto por formações vegetais que vão de campos limpos a diversos tipos de florestas (Cerrado Sentido Amplo (lato senso), Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado Sentido Restrito (stricto senso), Cerrado Rupestre, Mata Seca ou Mata Mesofítica, Mata de Galeria ou Mata Ciliar, Vereda e Parque Cerrado).

Para dar lugar as plantações e cidades, grande parte do ecossistema que forma o cerrado já fora destruído, e a tendência não são nada animadores.

Conforme Machado Ricardo B et alli,2004) um cenário futuro para o Cerrado indica que, considerando uma retirada anual de 2,215 milhões de hectares (assumindo uma taxa conservativa de 1,1% ao ano),considerando a existência de 34,22% de áreas nativas remanescentes (baseado na estimativa dada por Mantovani e Pereira [1998] para as classes ‘cerrado não antropizado’ e cerrado ‘antropizado’) e considerando que as unidades de conservação (que representam 2,2% do Cerrado) e as terras indígenas (que representam 2,3% do Cerrado) serão mantidas no futuro, seria de se esperar que o Cerrado desaparecesse no ano de 2030.

Desenvolvimento

O mosaico formado, pelas mais diversas formações vegetais do cerrado, tem características que estão correlacionadas com outros aspectos naturais, como o clima, o relevo a presença ou ausência de água e o tipo de solo.

Além de ter árvores com florescência exuberante e formosa, como os Ipês(Tabebuia Chrysotricha ) e suas variações, Paineira (Chorisia speciosa), Quaresmeira roxa (Tibouchina granulosa), Pata-de-vaca (Bauhinia longifólia), tem também as frutíferas que alimentam pequenos roedores, aves, e alem de animais silvestres, também o homem.

Há varias frutas do cerrado e com poder nutritivo, conforme vários estudos. Um deles o da EMBRAPA cerrado além de estudar o seu valor nutritivo. Outro parceiro, o departamento de Eng. Alimentos UCG desenvolve receitas, e outras instituições pesquisam seu valor fitoterápico.

Vamos começar enfim, a esplanar sobre as frutas nativas. Proponho enumera-las colocando ao máximo de informações conhecidas por nós sobre estas (formas da arvore, tamanho do fruto, sabores, se alem de comer, é de passar em cabelo...)

“Fruta que passarinho come, nós também podemos.”
Sabedoria popular

ANA TISSATO ALENCAR
ENG.ª AMBIENNTAL-UCG


Referencias bibliográficas
* *Machado,Ricardo B,Mário B. Ramos Neto1,Paulo Gustavo P. Pereira1,Eduardo F. Caldas1,Demerval A. Gonçalves2,Nazareno S. Santos2,Karyn Tabor3,Marc Steininger3 _Estimativas de perda da área do Cerrado brasileiro,2004.
* http://www.biologo.com.br/plantas/cerrado/cerrado.html
* http://www.cpac.embrapa.br/Frutas%20nativas/Piqui.pdf

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

"Equador Químico"


Descoberto "Equador Químico" separando poluição entre os hemisférios
Redação do Site Inovação Tecnológica
01/10/2008
Cientistas da Universidade de York, na Inglaterra, descobriram um "Equador Químico" que divide o ar poluído do hemisfério norte da largamente pouco contaminada atmosfera do hemisfério sul.

Barreira química e meteorológica

As evidências da existência do Equador Químico foram localizadas em uma faixa de 50 quilômetros de largura, sem nuvens, ao longo do Oceano Pacífico. A descoberta mostra pela primeira vez a existência de uma barreira química e meteorológica entre as duas massas de ar abaixo e acima do Equador geográfico.

A descoberta deverá impactar diretamente as previsões e modelagens climáticas, que procuram estudar a distribuição de poluentes ao longo do globo e as inter-relações entre os climas das diversas regiões.

Acima da Zona de Convergência Intertropical

Até agora os meteorologistas acreditavam que a barreira que impedia que os poluentes migrassem em maior quantidade do hemisfério Norte para o Sul era representada pela Zona de Convergência Intertropical, uma barreira formada por nuvens densas onde os ventos dos dois hemisférios se encontram.

Mas a nova pesquisa descobriu enormes diferenças na qualidade do ar entre os dois lados do agora chamado Equador Químico, que fica bem mais ao norte do que a Zona de Convergência Intertropical e tem 50 quilômetros de largura.

O estudo revelou que o monóxido de carbono tem uma concentração de 160 partes por bilhão ao norte do Equador Químico e apenas 40 partes por bilhão ao sul.

Bibliografia:
Observations of an Atmospheric Chemical Equator and its Implications for the Tropical Warm Pool Region
Jacqueline F. Hamilton et al.
Journal of Geophysical Research Atmospheres
October 2008
Vol.: To be published


Link´s:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=descoberto--equador-quimico-separando-poluicao-entre-os-hemisferios&id=010125081001
http://www.york.ac.uk/
http://www.agu.org/journals/jd/

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Benefícios ambientais do biodiesel são questionados por cientista brasileiro


Luiza Caires
28/08/2008


Ainda é precipitado afirmar que o biodiesel é um combustível mais limpo que o petrodiesel (diesel combustível). "Nas condições brasileiras, o biodiesel é considerado menos poluente em alguns aspectos, e em outros mais. O metanol utilizado como reagente para sua produção pode ser um problema, pois utiliza o gás natural como matéria-prima, que é um combustível não-renovável", revela o engenheiro químico André Moreira de Camargo. Na Escola Politécnica da USP, o engenheiro fez um inventário do ciclo de vida do metanol, álcool usado como reagente no processo de produção do biodiesel.

Avaliação do ciclo de vida do biodiesel

A Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) é uma ferramenta de gestão ambiental utilizada para determinar o impacto de determinado produto ou processo. A metodologia permite mapear o produto "do berço até o túmulo", calculando todo gasto de energia e poluição gerada desde a extração e processamento, passando pelo seu transporte, uso e destino final.

O estudo de Camargo é o primeiro a fazer esta análise sobre o ciclo de vida do metanol considerando as condições brasileiras. "Para realizar a ACV é necessário se ater às condições específicas do local onde o produto é feito, transportado e utilizado. No Brasil, por exemplo, a malha de transporte é basicamente rodoviária, então isto tem de ser levado em consideração nos cálculos de energia gasta e na poluição gerada quando utilizamos este meio de transporte", esclarece o pesquisador.

Metanol versus etanol

O inventário feito pelo pesquisador representa um primeiro passo para esclarecer esses pontos, mas ele ressalta que ainda é preciso fazer uma comparação do metanol com o mesmo tipo de estudo sobre o ciclo de vida do etanol nas condições apresentadas no Brasil, já que estudos feitos em outros países não traduzem corretamente a carga ambiental do combustível: matriz energética, condições de extração e transporte e a própria matéria-prima do etanol podem variar.

Aprimoramento dos estudos

Além disso, mesmo o ACV do metanol pode ser aperfeiçoado, modificando-se e ampliando-se o escopo contemplado nos cálculos. "O escopo corresponde aos fatores levados em consideração nos cálculos. Ele varia conforme o objetivo do estudo e as hipóteses consideradas pelo pesquisador, que deve utilizar seu bom senso. Devo avaliar se é importante incluir o impacto ambiental da produção do parafuso usado no equipamento de extração do gás, por exemplo, sempre lembrando que quanto mais extenso for este escopo, mais complexa ficará a ACV, e mais tempo levará para ser feita", explica.

Gestão ambiental

Avaliação do Ciclo de Vida é regulamentada por uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN) com o número NBR14040, derivada do ISO 14000, que especifica normas e metodologias de gestão ambiental. Apesar de a base de dados de ACV no Brasil ainda ser pequena, a tendência é que iniciativa privada e governo adotem cada vez mais esta metodologia, como têm feito algumas empresas. No âmbito da universidade, equipes como o Grupo de Prevenção da Poluição (GP2) da Poli estão se propondo a expandir esta base.

"A ACV é uma ferramenta que permite comparar produtos e serviços do ponto de vista ambiental, e estes estudos sempre podem ser ampliados e aperfeiçoados. Além disso, ela permite que se identifiquem os chamados 'gargalos de processos', indicando o que é preciso mudar para diminuir o impacto ambiental, seja com investimento em novas tecnologias ou mudanças na fonte energética usada", destaca o engenheiro.

FONTE:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=beneficios-ambientais-do-biodiesel-sao-questionados-por-cientista-brasileiro&id=010125080828

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ABAIXO ASSINADO

Abaixo-Assinado: PEDIDO DE APROVAÇÃO DA PEC 115-150/95, COLOCANDO OS BIOMAS CERRADO e CAATINGA COMO PATRIMÔNIO NACIONAL!:
Destinatário: Aos Excelentíssimos Senhores Deputados Federais e Senadores.

Desmatamentos, queimadas, carvão e monocultura. Estes são apenas algumas das causas da extinção dos Biomas Cerrado e Caatinga. Juntos ocupam 33,3% do território nacional, considerado um dos biomas mais antigos do planeta, com uma biodiversidade única, singular, sem igual em todo o mundo, pesquisadores do Instituto do Trópico Sub-Úmido da Universidade Católica de Goiás, alertar para o fato de que o Cerrado irá desaparecer em alguns anos. Talvez em 2030 já não exista resquício destes biomas.
Na revisão da Constituição Federal em 1988 foram reconhecidos como Patrimônio Nacional, ganhando leis de proteção, os biomas: Mata Atlântica, Zona Costeira, Pantanal e Amazônia.
Para corrigir esta injustiça, em 1995 foi apresentada a Proposta de Emenda Constitucional, pelo Deputado Federal Pedro Wilson (PT/GO), tornando o Cerrado e a Caatinga patrimônio nacional. Após 12 anos de espera, a Proposta de Emenda Constitucional 115/150/95, com algumas outras emendas anexadas, finalmente poderá ser votada. A participação e opinião de todos e todas independente da condição partidária, religiosa e ideológica é de fundamental importância. Assine e divulgue é muito rápido só acessar o link e preencher o cadastro, vamos cuidar da nossa casa.


http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/908

sábado, 13 de setembro de 2008

Revista USP reflete sobre futuro das ciências exatas


Otimismo. Essa é a palavra de ordem da edição 76 da Revista USP, que fecha a série Pensando o Futuro – anteriormente foram publicadas edições sobre as áreas de humanidades e biológicas. “O dossiê trabalha muito com tecnologia, que é uma área que está em franca expansão. Antes, a gente pensava de 50 em 50 anos, e agora pensamos de ano em ano”, afirma o editor-chefe da revista, Francisco Costa.


Abordando temas como progresso técnico e economia, energia nuclear, nanociência, química e física, a revista mostra a importância do investimento em pesquisa. Quem assina um dos artigos é David Gross, ganhador do prêmio Nobel de Física de 2004. No texto, ele salienta a maneira adequada de conduzir essa necessidade, mostrando que não se pode achar importância maior na física experimental ou na teórica. Elas devem coexistir, sem divisões, para o bem da própria ciência.

Os textos apontam para a integração entre as ciências exatas e outras ciências, como a sociologia e a economia. Exemplos dessa integração estão, por exemplo, na utilização dos chamados combustíveis limpos, ou nas pesquisas que envolvam responsabilidade ambiental. Para o editor da Revista USP, isso é uma tendência, da qual o Brasil pode se tornar um dos principais protagonistas.


Apesar da euforia, Costa lembra que o Brasil ainda está muito atrás. “É evidente que os países desenvolvidos estão bem à frente da gente. Isso é um fato, não é de hoje. Não é nem do século passado. Seria fácil eu dizer que sou otimista”, diz o editor, “mas eu tenho medo de que só os países ricos tenham acesso a grandes descobertas. Mesmo assim, eu acho que existe a possibilidade de uma abertura para uma melhor distribuição de renda em âmbito mundial”. O jornalista enfatiza que o Brasil apresenta alguma evolução, o que se comprova com o aumento dos investimentos em tecnologia.


Fonte:http://www4.usp.br/index.php/institucional/14879-revista-usp-reflete-sobre-futuro-das-ciencias-exatas


O curso de Eng. Ambiental busca qualificar profissionais que consigam analisar a situação, calcular e gerenciar e/ou minimizar o problema proposto.

Sem dúvida, a era do conhecimento multidisciplinar tem proporcionado a nós futuros profissionais uma bagagem e uma visão mais abrangente.

Em favor do gerenciamento dos recursos naturais, esse conhecimento nos perpite uma maior percepção da situação e saber lidar com os problemas.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O AR QUE RESPIRAMOS




“O ser humano tem interferido cada vez mais na composição da atmosfera do planeta, sem conhecer suas conseqüências ou desprezando em parte as que já são conhecidas”


Autor: Ana Tissato Alencar





Dentre as camadas que envolvem o planeta, a troposfera é a camada que está em contato com a superfície terrestre. É composta principalmente por gases, além de materiais sólidos como poeira, pólen, microorganismos e de líquidos, como gotículas de água na forma de nuvens, chuvas e neblinas.

O ar possui dimensões espaciais infinitas e sofre influência de ações antrópicas (causada pelo homem), modificando sua composição e estrutura.
Quando há lançamento de “materiais estranhos” na composição do ar chamamos de poluição do ar, caso do monóxido de carbono liberado pelos automóveis. O ar urbano contém traços destes materiais além de outros gases liberados em grandes quantidades, considerados contaminação do ar.

As fontes dessa poluição do ar são diversas, tanto urbanas como rurais. Nas cidades os maiores vilões são as indústrias e os automóveis que liberam gases como óxidos de enxofre, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e outros. No meio rural é muito comum praticar queimadas nesse período de seca, junho a novembro, com o objetivo de preparar a terra para o plantio sendo alvo de grandes polêmicas, por ser uma pratica arcaica e ter alternativas para o mesmo fim, causa impactos ecológicos, destruição de vegetação, cercas, fios de alta tensão e provocar acidentes rodoviários, sendo neste caso considerado crime previsto nos artigos 14 e 15 da Lei 9.605 (Lei de Crimes Ambientais).

As queimadas liberam grandes quantidades de gases nocivos, o principal é o CO2, partículas como fuligem, contribuem para a mudança climática e o agravamento de doenças respiratórias. Junto com um conjunto de fatores naturais, tais como a baixa umidade, falta de chuvas características do inverno, topografia e a poluição atmosférica refletem no clima regional. O ciclo de desmatamento das matas, queimadas, liberação de carbono para a atmosfera contribuindo para o aquecimento global altera o clima regional e favorece para o clima seco, conseqüente ao retorno do ciclo, novas queimadas e mais emissão de CO2.

De acordo com o CPTEC/INPE, o estado de Goiás no dia 05/08/08 lançou 3779 t toneladas de CO, já no dia 21/08/08 foram 6150 toneladas, proveniente de queimadas e emissões industriais, um aumento considerável e a tendência é aumentar.
O cerrado está sendo drasticamente prejudicado com o desmatamento, sua área original passa de 2 milhões de km² , hoje representa possui apenas 20% do total.

O controle da poluição do ar atmosférico pode ser feito através de programas de planejamento, regulamentando as fontes geradoras de poluição e conscientização sobre as queimadas controladas. Buscando minimizar o problema, levando em consideração o estilo de vida regional e a qualidade do ar que desejamos ter. As atitudes devem partir do individual para o comunitário, cabe a cada um de nós fazer sua parte.


Referencias bibliográficas

1- ROCHA, Julio César; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo Alves; Introdução a Química Ambiental,2006; Bookman;
2- SEWLL, Granville Hardwick.Administração e controle da qualidade ambiental; CETESB.
3- www.cptec.inpe.br
4- http://www.conservation.org.br/arquivos/RelatDesmatamCerrado.pdf
5- www.embrapa.br

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

EFEITO ESFUTA E CRÉDITOS DE CARBONO

O Efeito Estufa , grosso modo, nada mais é que uma camada de gases ( GEEs) que envolve o Planeta Terra e impede a dissipação na atmosfera dos raios solares refletidos pela crosta terrestre.

Créditos de Carbono, são papéis , negociados em Bolsas especializadas, nos quais uma Empresa ( ou Associação, ou Pessoa Física ) vende à outra Empresa os gases (GEEs) que ela conseguiu neutralizar, ou “capturar” ou que ela ( A Empresa vendedoura) deixou de lançar na atmosfera.

Quais são estes gases ? São o CO2 ( Dióxido de Carbono), o Clorofluorcarbono ((CFCs), o Metano ( CH4) e o Dióxido de Nitrogênio ( N2O).

A atmosfera terrestre ( os primeiros 96 km ) são formados principalmente dos seguintes gases (GEEs): Nitrogênio ( N2) – 78,09%, Oxigênio (O2) com 20,95%; Argônio (0,93%) , Dióxido de Carbono (0,03%) e vários outros gases, em pequenas quantidades.

Segundo dados de pesquisas, os raios solares penetram na atmosfera, aquecendo a superfície terrestre e esta reflete radiação infravermelha térmica em todas as direções e são absorvidos pelo Dióxido de Carbono (CO2) e pelas moléculas de vapor dágua. Parte destes raios terminam por voltar á terra, mantendo uma temperatura média por volta de 15º Celsius.

Esta temperatura média é que garante a sobrevivência da espécie humana no nosso Planeta.

Então, o Efeito Estufa é benéfico?

. Grosso modo sim. Sem ele a temperatura média da Terra seria de vários graus abaixo de zero, inviabilizando qualquer chance de vida da maioria dos seres que hoje habitam o Planeta, tal qual conhecemos hoje.

O problema, é que a concentração dos chamados GEEs estão aumentando desmesuradamente,.

Estas concentrações viveram em equilíbrio por pelo menos 400.000 anos, com pequenas variações a partir da Revolução Industrial ( 1830/1850 ) para cá.

Através de medições em camadas de gelo, tem-se a certeza que até por volta de 1850, a quantidade destes GEEs era de 280 a 300 ppm ( Partes Por Milhão),e hoje já ficam em torno de 420 a 450 ppm, com previsões ( nada otimistas) que podem chegar a 1000 ppm lá no ano 2100.

Isto, dizem o cientistas podem provocar desastres , tais como o aumento da temperatura média em até 1,4º Celsius, o degelo das calotas polares, o aumento do nível dos oceanos, a irregularidade climática ( Frios intensos, ou calores intensos, temporais e secas fora da normalidade, ) favorecimento de algumas espécies que rapidamente se adaptam e desaparecimentos de outras tantas, e outras cositas mais...

E nós com isto?

Nós somos navegantes desta grande Nau ,e apesar de poucos de nós estarmos vivos em 2100, temos o compromisso moral de contribuirmos para deixarmos pelo menos, condições favoráveis de habitabilidade para nossos decendentes.

E uma das formas mais usadas atualmente, é o controle das emissões dos chamados GEEs.

Todos nós ,santos e pecadores, emitimos GEEs diariamente, mesmo que não queiramos.

Quando andamos de ônibus, emitimos C02, ; quando nos alimentamos, estamos contribuindo com o NH4, e o N20 utilizados nos fertilizantes e com o C02 emitido pela fumaça dos tratores , das queimadas, dos caminhões, e máquinas envolvidas no processo produtivo.

Até para escrever este artigo, estou emitindo CO2, pelo papel gasto, pela energia gasta, pelos móveis onde sento ( pois foram cortados serrados transportados e industrializados), até pelos minerais e resinas utilizados na confecção deste notebook.

Quanto mais desenvolvida é a sociedade , mais poluidora ela é, pois as exigências e utilizações de energia soa maiores.

Podemos reverter este quadro?

Podemos sim. O Homem, diz a Ciência, foi o animal que mais se adaptou ás mudanças, desde o seu aparecimento.

Os dinossauros desapareceram da face da terra após dominarem por muito tempo. Várias espécies de animais, aves, e vegetais desapareceram, com o decorrer das eras.

Um bom exemplo de que podemos ajudar a evitar esta possível catástrofe, é a subistituição do gás CFC nas geladeiras, freesers e aresóis por outros gases menos poluentes. Empresa nenhuma usa mais o CFC.

Outro exemplo que deve estar na sua garagem, é a substituição do carro à diesel e a gasolina por veículos flex , que podem substituir os combustíveis fósseis por combustíveis alternativos .

Os quatro maiores poluidores nos dias atuais são respectivamente, os Estados Unidos, (26% das emissões de GEEs); a Comunidade Econômica Euroéia (23%); a Rússia ( 9,0%) e a China (8,0%), totalizando 57% da emissões de GEEs poluentes lançadas diariamente na atmosfera.

O Brasil representa pouco mais de 2,0% das emissões de GEEs e deste percentual, 66,00% advém da indústria , da queima de combustíveis fósseis ( petróleo) e das queimadas em áreas de pastagens, lavouras, e matas.

A agricultura contribui com 20,0% desta poluição e as Mudanças no uso da Terra com mais 14,% .

Mesmo assim, podemos contribuir com a diminuição da emissão dos GEEs, e quando o fazemos, poderemos inclusive, ganhar dinheiro.

A Usina Jalles Machado, além de produzir álcool e açúcar, vende energia elétrica obtida com a queima do bagaço da cana. Esta produção de energia, gera para a Usina, três receitas : a venda direta da energia elétrica produzida, o crédito de carbono vendido à outra empresa (Estrangeira) e a receita ambiental, midiática , explorada com sucesso nas propagandas em jornais e tvs.

A Perdigão, também vende créditos de carbono, pois transforma os dejetos suínos em gás , através de biodigestores instalados nas granjas.

Outras Empresas brasileiras também assim o fazem. Estão contribuindo com a redução do efeito estufa, pois ao invés de tão somente queimarem a palha da cana, transformam-na em energia, e a produção de gás metano dos biodigestores instalados nas granjas, são reaproveitados na iluminação, no aquecimento das baias de leitões, nos fogões etc.

Os aterros sanitários, se bem manejados podem também contribuir com redução de GEEs.

E nós, individualmente, como podemos contribuir? Ao plantarmos uma árvore, ao separarmos nosso lixo, orgânico, inorgânico; Ao mandarmos parte de nosso lixo para a reciclagem, estaremos contribuindo. Se evitarmos queimadas, também estaremos reduzindo nossa cota de CO2 emitida. Se nós cobrarmos de nossos governantes atitudes proativas de reciclagem do lixo, com certeza estaremos também contribuindo.

Claro que a contribuição individual vale muito, porém vale mais como concientização do que como produção. São as indústrias, as fábricas, os grandes utilizadores de combustíveis fósseis, as grandes queimadas, a sociedade cada vez mais consumista , os governos que não interessam em controlar os GEEs emitidos, em nome da economia, ou da política é que devem mais ao meio ambiente.

O trabalho formiguinha de cada um, deve vir no sentido de formarmos uma opinião favorável à sobrevida do Planeta Terra, à sobrevivência dos animais, vegetais e até da sobrevivência da nossa própria espécie – O HOMEM .